Do blog Sérgio Matias
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| Josemário Nobre, acusado de ser o mentor do crime |
A Polícia Civil do Maranhão, por meio do
Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO), efetuou a prisão de
Josemário Nobre de Macedo, 50 anos, vulgo “Ná”, em cumprimento a mandado de
prisão preventiva. O mesmo é suspeito de ser um dos mandantes do latrocínio do
empresário Valmir Queiroz Filho, 43 anos, proprietário de
um restaurante em São Mateus do Maranhão, que foi
assassinado com vários tiros disparados no momento em que
abria o portão de sua residência localizada na rua Nossa Senhora de Fátima, em
São Mateus do Maranhão.
O crime aconteceu em 28 de abril de 2013 e a partir
de então uma equipe de investigadores, sob o comandado do delegado José
Henrique Rodrigues de Sousa, conseguiu identificar os autores e indiciá-los.
Entre eles está Carlos Henrique de Salles Ferreira
que em depoimento à polícia afirmou que seria “Ná” o mentor da ação, inclusive
teria repassado à quadrilha informações dando conta que a vítima guardava em
casa uma grande quantidade de dinheiro. Na oportunidade o acusado conseguiu
escapar.
Posteriormente, já no ano de 2014 a polícia recebeu
informações que “Ná” havia retornado a região e estaria homiziado em um povoado
da zona rural de São Mateus do Maranhão, mas novamente fugiu
do cerco.
Entretanto, nesta sexta-feira (17), quase dois anos
depois do crime, a polícia conseguiu prende-lo na cidade de Lago da Pedra, por
volta do meio-dia.
De acordo com informações do delegado Carlos
Alessandro, comandante do DCCO, Josemário Nobre de Macedo nega qualquer
envolvimento com a morte do empresário, apesar da polícia garantir que há
indícios suficientes que ele tenha sido o responsável por arquitetar o plano.
Após ser submetido a exame de corpo de delito o
acusado foi recambiado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
Ainda segundo informações do delegado Carlos
Alessandro, “Ná” é um indivíduo de altíssima periculosidade com várias
passagens pela polícia pelos crimes de roubo, porte ilegal de arma de fogo e
formação de quadrilha especializada em roubo de cargas e instituições
financeiras.
Não é descartada a possibilidade do acusado está
planejando para os próximos dias alguma ação na região.
Em entrevista concedida á imprensa “Ná” disse que se
encontrava em Lago da Pedra há aproximadamente oito meses. Ele também revelou
que era amigo da vítima e que no dia do crime estava trabalhando e ficou triste
ao saber da morte de Valmir Queiroz Filho.

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