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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Advogado de Bacabal é acusado de aplicar golpe no interior do Piauí; Em 2003 ele esteve preso acusado de ser o mandante do assassinato de dois lavradores

Do blog Sérgio Matias
Robério (em destaque na foto) ao lado de funcionários
da Compra Premiada Eletrobem.
O advogado bacabalense Robério de Oliveira Brígido está sendo acusado de aplicar golpe em cerca de mil clientes da Compra Premiada Eletrobem, sediada em Pedro II, interior do Piauí.

Na manhã do dia 30 de janeiro desse ano várias pessoas que se dirigiram até a loja da empresa para pagar parcelas de carnês ou receber premiações se deparam com as portas fechadas e um aviso fixado no portão dando conta que, a partir daquela data, a empresa encerrava suas atividades.
Clientes na porta da loja, em Pedro II.
No aviso também havia um número de telefone para contato com os responsáveis da loja, porém, os clientes alegam que nunca são atendidos.
Aviso fixado no portão do estabelecimento.
Estima-se que o prejuízo ultrapasse milhões.

Boletins de ocorrência foram registrados na Delegacia de Polícia Civil de Pedro II, segundo o delegado Dr. Genilval Villela. "Muitas pessoas procuraram a delegacia para registra B. O. sobre a alegação de que o responsável pela empresa teria sumido da cidade sem dá nenhuma satisfação, a gente vai analisar cada caso, vai ser instaurado um inquérito, e se houve um estelionato eu tenho a obrigação legal de apurar o fato", disse.

Tido como diretor presidente da Eletrobem, o advogado Robério Brígido montou algumas filiais no Estado. Na cidade de Campo Maior, por exemplo, um dos clientes informou que já teria pago 37 parcelas de R$ 170, totalizando mais de R$ 6 mil reais. Outro disse que há vários meses tenta receber o valor de R$ 500 reais referentes a sua desistência.
Fachada da loja em Campo Maior.
Sequestro e assassinatos
O advogado já esteve preso em virtude de ter sido acusado de ser um dos mandantes do sequestro e assassinato de dois lavradores na fazenda Comboio, em Bacabal. Na época ele namorava a proprietária da fazenda, que também esteve presa em São Luís.


Os lavradores Antônio Gregório da Conceição e Raimundo Filho de Aquino foram mortos em julho de 2003. As vítimas eram integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e ocupavam a fazenda quando foram mortos.

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