Do blog Sérgio Matias
Robério (em destaque na foto) ao lado de funcionários da Compra Premiada Eletrobem. |
O advogado bacabalense Robério de Oliveira Brígido
está sendo acusado de aplicar golpe em cerca de mil clientes da Compra Premiada
Eletrobem, sediada em Pedro II, interior do Piauí.
Na manhã do dia 30 de janeiro desse ano várias
pessoas que se dirigiram até a loja da empresa para pagar parcelas de carnês ou
receber premiações se deparam com as portas fechadas e um aviso fixado no
portão dando conta que, a partir daquela data, a empresa encerrava suas
atividades.
Clientes na porta da loja, em Pedro II. |
No aviso também havia um número de telefone para
contato com os responsáveis da loja, porém, os clientes alegam que nunca são
atendidos.
Aviso fixado no portão do estabelecimento. |
Estima-se que o prejuízo ultrapasse milhões.
Boletins de ocorrência foram registrados na
Delegacia de Polícia Civil de Pedro II, segundo o delegado Dr. Genilval
Villela. "Muitas pessoas procuraram a delegacia para registra B. O. sobre
a alegação de que o responsável pela empresa teria sumido da cidade sem dá
nenhuma satisfação, a gente vai analisar cada caso, vai ser instaurado um
inquérito, e se houve um estelionato eu tenho a obrigação legal de apurar o
fato", disse.
Tido como diretor presidente da Eletrobem, o
advogado Robério Brígido montou algumas filiais no Estado. Na cidade de
Campo Maior, por exemplo, um dos clientes informou que já teria pago 37
parcelas de R$ 170, totalizando mais de R$ 6 mil reais. Outro disse que há
vários meses tenta receber o valor de R$ 500 reais referentes a sua desistência.
Fachada da loja em Campo Maior. |
Sequestro
e assassinatos
O advogado já esteve preso em virtude de ter sido
acusado de ser um dos mandantes do sequestro e assassinato de dois lavradores
na fazenda Comboio, em Bacabal. Na época ele namorava a proprietária da
fazenda, que também esteve presa em São Luís.
Os lavradores Antônio Gregório da Conceição e
Raimundo Filho de Aquino foram mortos em julho de 2003. As vítimas eram
integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e ocupavam a
fazenda quando foram mortos.
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